Como surge um professor de cursinho

 


Lucas Rocha

Lucas Rocha tem 23 anos, fez vestibular para o curso de Publicidade e Propaganda na Universidade Católica e acabou passando na segunda opção, Letras. No início não se mostrou empolgado com o curso, mas com o passar dos meses percebeu que tinha vocação. Acabei conhecendo pessoas que me incentivaram a continuar na profissão”, diz.

A escalada de um professor começa na monitoria (auxilia o professor no ensino de uma matéria, em geral na aplicação de exercícios, na elucidação de dúvidas, etc., fora das aulas regulares). “A monitoria dá credibilidade ao professor”, afirma Rocha. O salário não é alto, no máximo R$400, e para ter uma melhor remuneração o monitor atua em diversos colégios. Com isso, torna seu nome conhecido no mercado.

Hoje, Lucas, que começou corrigindo provas de redação dos colégios Integral, Diplomata e Mendel, ensina redação e livros nos cursinhos Pré-Universitário e UCBA e nos colégios Integral e Hellius, em Feira de Santana. O jovem professor conseguiu sua primeira turma no Integral na ousadia, pois além da monitoria de redação os alunos estavam precisando de um reforço nos livros cobrados pela UFBA. “Como a diretoria alegou não ter verba, propus dar as aulas de graça. Eles aceitaram e viram a necessidade das aulas. Depois de pouco tempo fui contratado”. Lucas já recebeu propostas de mais cinco escolas para ensinar em 2004.

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